31 julho, 2012

Milho - Pragas - Larva alfinete (Diabrotica spp.)

Importância econômica

No Brasil, a espécie predominante é a D. speciosa, cujos adultos alimentam-se das folhas de hortaliças, feijoeiro, soja, girassol, bananeira, algodoeiro e milho. As larvas, atacam as raízes do milho e tubérculos de batata. O prejuízo causado por essa larva tem sido expressivo nos Estados do Sul e em algumas áreas das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Figura: Pragas que atacam sementes e raízes.

Sintomas de danos

A larva alimenta das raízes do milho e interfere na absorção de nutrientes e água, e também reduz a sustentação das plantas. O ataque, ocasiona o acamamento das plantas em situações de ventos fortes e de alta precipitação pluviométrica. Mais de 3,5 larvas por planta são suficientes para causar danos ao sistema radicular.

Figura: Pragas que atacam sementes e raízes.

Métodos de controle

No Brasil, o controle dessa larva é pouco realizado na cultura do milho e tem-se baseado quase que exclusivamente no emprego de inseticidas químicos aplicados via tratamento de sementes, granulados e pulverização no sulco de plantio. Excesso e baixa umidade do solo são desfavoráveis a larva. O método de preparo de solo influência a população desse inseto. A ocorrência da larva é maior em sistema de plantio direto do que em plantio convencional. Os agentes de controle biológico mais eficientes são através dos inimigos naturais, Celatoria bosqi, Centistes gasseni, e dos fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae.

Fonte: Sistemas de Produção EMBRAPA