Esta podridão de espiga, causada pelo fungo Gibberella zeae (forma imperfeita Fusarium graminearum), é mais comum em regiões de clima ameno e de alta umidade relativa. A ocorrência de chuvas após a polinização propicia a ocorrência desta podridão de espiga, que começa com uma massa cotonosa avermelhada na ponta da espiga e pode progredir para a base. É comum as palhas estarem firmemente ligadas às espigas devido ao excessivo crescimento micelial do fungo entre as brácteas e os grãos. Ocasionalmente, esta podridão pode iniciar na base e progredir para a ponta da espiga, confundindo o sintoma com aquele causado por F. moniliforme ou F. subglutinans. Chuvas frequentes no final do desenvolvimento da cultura, principalmente em lavoura com cultivar cujas espigas não dobram, aumentam a incidência desta podridão. Este fungo sobrevive nas sementes na forma de micélio dormente.
Figura: Podridão da espiga por Giberela (Giberela zeae)Fonte: Sistemas de Produção EMBRAPA