09 agosto, 2012

Milho - Pragas - Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea)

Importância econômica

Tipicamente o inseto coloca seus ovos nos estilos-estigmas, local onde as lagartas recém-nascidas iniciam os seus danos, podendo ocasionar falhas na produção de grãos. Á medida que a larva desenvolve ela dirige-se para a ponta da espiga para alimentar-se dos grãos em formação. Os prejuízos estimados para essa praga é cerca de 8% nos rendimentos.

Figura: Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea).

Sintomas de danos

Estilo-estigmas danificados e grãos na ponta da espiga danificados, podem representar os sintomas de ataque da praga. Deve-se considerar que também a lagarta-do-cartucho pode também estar presente na espiga e ocasionar sintoma de dano semelhante.

Figura: Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea).

Métodos de controle

Pela localização da praga o controle convencional através da pulverização tem baixa eficiência. Um controle efetivo pode ser conseguido através da liberação de vespas do gênero Trichogramma, comercialmente disponíveis no mercado brasileiro. De maneira geral, onde ainda existe o equilíbrio biológico o controle natural através de Trichogramma, ou da tesourinha, Doru luteipes ou de espécies de Orius tem sido suficiente para manter a praga com nível populacional insuficiente para causar dano econômico.

Fonte: Sistemas de Produção EMBRAPA